Veja como vai funcionar o transporte público no DF nesta sexta-feira

Veja como vai funcionar o transporte público no DF nesta sexta-feira

Duas das cinco empresas que representam 95% dos coletivos do transporte público do DF vão circular com frota reduzida. Metrô funciona normalmente

Duas das cinco empresas que representam 95% dos coletivos do transporte público do DF vão circular com frota reduzida nesta sexta-feira (24/5) devido à escassez de combustível. A Pioneira vai operar somente em horário de pico (das 5h às 9h e das 16h às 20h); e a Urbi, durante o dia inteiro, mas com 70% da frota. Juntas, elas atendem 11 regiões administrativas: São Sebastião, Jardim Botânico, Paranoá, Lago Sul, Park Way, Santa Maria, Gama, Recanto das Emas, Riacho Fundo um e dois e Samambaia.

Por enquanto, Marechal, São José e Piracicabana continuam circulando sem alterações. A TCB também não terá mudanças na grade de operação. Um plano de contingência está sendo feito de acordo com o estoque de combustível de cada empresa. O funcionamento dos serviços será avaliado diariamente.

Já o Metrô vai funcionar normalmente, das 6h às 23h30 (de segunda a sábado). Caso seja necessário, a empresa colocará mais trens para circular e estenderá a operação do horário de pico.

Antes do anúncio da suspensão temporária da greve, o Governo do Distrito Federal havia determinado que a Procuradoria Geral do DF ingressasse com ação judicial para garantir prioritariamente o abastecimento das empresas de ônibus.

Volta para casa

Quem saiu mais cedo do trabalho para tentar fugir do trânsito e dos bloqueios dos caminhoneiros acabou demorando ainda mais para chegar em casa no fim de tarde desta quinta-feira (24/5). As principais vias do DF foram bloqueadas novamente no fim de tarde. A EPTG, Epia e Eixão Sul chegaram a ser bloqueadas por manifestantes, em apoio à greve dos caminhoneiros. Já a EPNB e via Estrutural apresentaram trânsito bastante intenso.

Na Rodoviária, o movimento a partir das 16h30 era intenso. O Subtenente Flávio Oliveira, da Polícia Militar do DF, acompanhou todo o fluxo e concluiu: “O que pude observar é que os servidores e funcionários acabaram sendo liberados mais cedo. Inclusive as lojas da própria rodoviária fecharam um pouco antes”.

As filas do Metrô ultrapassavam as escadas rolantes. “Foi assim até umas 19h15. Muita gente preferiu pegar o metrô para não ficar parado nas rodovias”, afirmou o fiscal das catracas. Nas filas, os boatos eram de que os ônibus tinham decretado greve e parado de rodar, informação desmentida pelo sindicato da categoria.

O auditor fiscal Antônio Joel Carneiro, da Subsecretária de Fiscalização e Auditoria da Secretaria de Mobilidade, garantiu que não houve interrupção dos serviços. “Conversamos com os despachantes e vimos que os veículos estavam demorando mais para retornar por conta das manifestações. Até mesmo as filas nos postos estavam atrapalhando o trânsito. Mas as operações estão normais. Não houve greve e, até o momento, os ônibus não pararam por falta de combustível”, explicou no início da noite desta quinta-feira.

Filas quilométricas continuam

Mesmo com o anúncio do acordo temporário entre governo e caminhoneiros, motoristas continuam temendo o desabastecimento e lotam os postos de gasolina durante a noite. Em Águas Claras, a fila de acesso a um estabelecimento localizado na marginal, às margens da EPTG, seguia até dentro da área residencial, totalizando mais de um quilômetro de veículos aguardando a vez para abastecer.

Na subida para a Candangolândia, as filas nos postos que ainda tinham gasolina à venda se confundiam com o trânsito, congestionando ainda mais o local. Nos Eixos L e W e Lago Sul, alguns motoristas chegam a aguardar mais de 3 horas para conseguir encher o tanque.

Fonte: Correioweb

25 de maio de 2018No comments

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